terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Sínteses cromáticas

Podem ser divididas em 3 categorias:

 

Síntese aditiva

É formada pelas cores obtidas através de feixes luminosos, chamadas cores-luz.  Essas cores não possuem corpo material, existindo apenas quando as projetamos sobre uma superfície com o auxílio de alguma fonte luminosa, como um refletor.
Nesta síntese partimos da ausência total de luz, caracterizada pelo preto, e vamos adicionando luminosidade até obtermos ponto máximo, ou seja, a luz branca.
A síntese aditiva é aplicada em televisão, cinema, iluminação cênica e, claro, na fotografia.


Síntese subtrativa

Aqui as cores são obtidas por corantes que tem maior ou menor capacidade de absorver luminosidade, obtendo as cores-pigmento.
Quando temos uma superfície branca, o ponto inicial desta síntese, significa que ela é capaz de refletir 100% dos raios luminosos. Ao aplicar um pigmento sobre esta superfície, ele subtrai luminosidade até conseguir um índice máximo de absorção, caracterizado, teoricamente, pelo preto. Na prática, a impureza dos pigmentos faz com que cheguemos até um cinza neutro, sendo necessário o reforço do preto nos processos gráficos.
A síntese subtrativa é largamente usada na indústria gráfica, indústria química, indústria têxtil, nas artes plásticas, dentre outros.

Síntese partitiva

É a soma fisiológica das sínteses aditivas e subtrativas, resultando na cor-óptica. Neste caso, as cores não são misturadas materialmente, mas através da impressão que causam ao se agruparem numa maior ou menor proporção sobre uma superfície.
Um bom exemplo desta síntese são os trabalhos dos pintores impressionistas. A ilusão de uma vasta combinação de cores se dá não pela mistura das tintas, mas pela sensação que a justaposição de cores puras causa, como neste quadro do pintor Georges Seurat
Teoria da cor: a cor e suas propriedades (parte1)

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