domingo, 13 de fevereiro de 2011

Como a luz entra no olho

Cores quentes e cores frias

Podemos dividir as cores em quentes ou frias. Algumas cores transmitem a sensação de calor e outras a sensação de frio.
Os azuis, verdes e violetas, são cores frias, que transmitem sensação de tranquilidade e recolhimento, são cores associadas à água, ao gelo, ao céu, e às arvores. Já o amarelo, vermelho e laranja, que são cores quentes, vibrantes, são associadas ao sol e ao fogo, são cores consideradas excitantes e as cores frias calmantes.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Tipos de metamerismo

Como já falei anteriormente de metamerismo aqui estão as suas variantes

Metamerismo de iluminancia é a forma de metamerismo mais comum. Dá-se quando duas amostras coincidem quando são vistas baixo um tipo de luz, mas não coincidem quando são iluminadas por outra fonte de luz diferente.
Metamerismo geométrico dá-se quando duas amostras coincidem vistas por um determinado ângulo de visão, mas não coincidem ao variar este ângulo. Dá-se em amostras cujo espectro de reflectãncia seja dependente do ângulo de visão.
Metamerismo de observador ocorre por causa de diferenças na visão em cor entre vários observadores. Com frequência estas diferenças têm uma origem biológica, como, por exemplo, que duas pessoas tenham diferentes proporções de cone (célula)|cones]] sensíveis à radiação de longitude de onda longa e de cones sensíveis a radiações de longitude de onda mais curta.
Metamerismo de campo dá-se porque a proporção dos três tipos de cones na retina não varia só entre observadores, senão que para um mesmo observador esta proporção varia inclusive dentro de sua posição dentro da mesma. Assim, um objecto luminoso de pequeno tamanho pode iluminarsó a parte central da retina, onde poderiam estar ausentes os cones sensíveis às radiaciones de longitude de onda longa (ou média ou curta), mas ao incrementar o tamanho de dito objecto, aumenta a parte da retina alumiada, activando cones sensíveis a radiaciones de longitude de onda longas (ou médias ou curtas), mudando por tanto a percepção subjetiva da cor desse objecto. Por tanto é possível que dois objectos que apresentem a mesma cor a uma distância, a outra distância diferente apareçam de cor diferente.

Triângulo CIE


Para uma medição objectiva da cor, a CIE (Commission Internationale de l’Eclairage) propôs em 1931 um sistema de avaliação de cores, derivado directamente da sua posição no espectro.
Segundo o comprimento de onda de cada cor, a linha da sua representação numérica (nm) toma a forma de uma curva que pode inscrever-se num triângulo quase equilátero. Para se poderem incluir todas as cores do espectro solar, escolheram-se três cores virtuais, estabelecidas mediante cálculo rigorosos.

Vermelho - De comprimento de onda 627 nm
Verde - de comprimento de onda 540 nm
Azul - de comprimento de onda 479 nm


Formação de um arco-iris

Quando a luz branca, atravessando o ar, passa obliquamente por uma substância de densidade diferente, como um prisma de vidro ou uma massa de água, as várias cores se separam produzindo o espectro. Forma-se um espectro de grandes proporções quando a natureza expõe um arco-íris no céu.
Nesse caso os “prismas” da natureza são milhares de gotículas de água que permanecem no ar depois da chuva. Cada gotícula decompõe a luz branca do Sol num pequeno espectro.
O arco-íris ocorre devido à refracção da luz nas gotículas de água no ar. Inicialmente, a luz branca proveniente do sol sofre refracção ao atingir cada gota de água, prosseguindo no interior dela. Quando atinge a outra superfície de separação da gota, ela sofre reflexão total e continua no seu interior. Ao atingir outro ponto da superfície de separação, as luzes coloridas sofrem nova refracção e saem da gota, retornando à atmosfera separadamente, produzindo o efeito característico do arco-íris.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Ilusão de óptica

O termo Ilusão de óptica aplica-se a todas ilusões que confundem o sistema visual humano fazendo-nos ver qualquer coisa que não está presente ou fazendo-nos vê-la de um modo diferente.

Diferença entre iIluminante e fonte

Uma fonte é uma luz física, ou seja, depende de alguma fonte energética para gerar iluminamento. Um iluminante, por outro lado, é uma luz que foi definida por sua distribuição de energia espectral, mas pode não existir de verdade.
Por exemplo, a luz da sala da sua casa é uma fonte. Ela pode ser ligada e desligada, e através de experimentos pode-se determinar sua distribuição de energia espectral. Entretanto, se tomarmos um gráfico vazio de distribuição da energia espectral e desenharmos uma linha horizontal que completa o espectro visível (400 a 700 nm), definimos um iluminante.
Este gráfico de iluminante que desenhamos pode não existir, mas poderemos usar  a sua curva para testar numericamente a aparência de uma cor específica quando vista sob essa luz.
É interessante saber que uma fonte luminosa sempre pode ser medida, porém um iluminante não necessariamente.